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9 de out. de 2009

Sacos plásticos: uma ameça a larga escala

Os fatos

Embora já todos saibamos, parece que ainda não sabemos o suficiente: os sacos de plástico constituem um dos grandes fatores atuais de poluição.
Compostos por resinas tóxicas derivadas do petróleo, os sacos de plástico levam em média 500 anos a decompor-se.
De acordo com estatísticas recentes, consome-se diariamente 500 biliões de sacos de plástico no mundo inteiro.







Embora estes possam ser separados para reciclagem, apenas uma ínfima parte chega a este fim - estima-se que menos de 2%. Os restantes 98% são enviados para aterros, ou andam literalmente à solta, constituindo um risco para a vida selvagem - aves e animais marinhos são as grandes vítimas dos resíduos plásticos que vão parar aos oceanos.


As medidas


Em Portugal, a questão do consumo descontrolado de sacos de plástico ganhou maior visibilidade, desde que algumas superfícies comerciais passaram a cobrar por cada saco usado. No caso do Pingo Doce, no primeiro trimestre de 2007, a medida permitiu reduzir o consumo para metade, o que equivaleu a uma diminuição de 100 toneladas de resíduos plásticos.

Um exemplo interessante aconteceu recentemente no Brasil: no passado dia 24 de Junho, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou um projecto-lei que obriga todos os comerciantes, ao longo dos próximos 3 anos, a substituir os sacos de plástico por bolsas feitas de um material mais resistente, menos poluente e reutilizável. A mesma lei sugere aos comerciantes a criação de incentivos, como a recompra de sacos de plástico aos consumidores, ou até mesmo a sua troca por bens alimentares (ex: 50 sacos por 1kg de arroz ou feijão).


Um problema ainda sem solução


Mesmo com o incentivo à redução do consumo, coloca-se aqui outro problema: o da utilização dos sacos para acondicionar lixo orgânico. Face a esta questão, fala-se já nos sacos biodegradáveis.
Existem dois tipos de sacos biodegradávais: os que são produzidos a partir do milho e os que, embora fabricados a partir de derivados de petróleo, contêm um aditivo químico que permite uma desintegração mais rápida - estes últimos são actualmente distribuídos pela cadeia Modelo e Continente. Para ambos os casos, a decomposição processa-se em apenas alguns meses.
Contudo, colocam-se aqui novas questões, que se prendem com a produção sustentável de milho, ou a própria acção das substâncias químicas utilizadas nos sacos degradáveis.

O que podemos fazer

Acima de tudo, será importante estarmos conscientes deste problema e adoptarmos os hábitos que estão ao nosso alcance:

- REUTILIZAR os sacos para as compras / utilizar sacos de pano;
- SEPARAR os sacos em excesso para reciclagem;

- REJEITAR os sacos que são oferecidos nas lojas, sempre que possível;
- utilizar sacos DEGRADÁVEIS para acondicionar o lixo orgânico.

Fontes: Terra Alerta (SIC), Azinhaga.net, O Repórter, Site da Baixada, http://ekonsciencia.blogspot.com/

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