Hoje conversava pelo telefone com uma amiga (que vem fazendo profundos resgates de si mesma (visão minha)) e me contava que às vezes se sente depressiva... Tem pensamentos "baixos", pensa bobagens e cenas de morte e suicídio vem a sua mente... disse ela primeiramente que sabe que "isso não é dela"... disse que hoje acordara sentindo-se melhor e ao olhar as fotos da Aldeia no blog havia se emocionado.
Conversa vai conversa vem, falamos deste período que a humanidade vem passando, todas as catástrofes e fenômenos naturais, sofrimento, medo... que as pessoas estão em pânico e isto nos afeta energéticamente.
Contou ela que ontem teve esses tais pensamentos e sentiu-se depremida, mas que a tarde havia estado na casa dela um “homem”, para instalar o ar-condicionado, e ela percebera na fala dele um temor muito grande com as últimas notícias do terremoto no Chile. Também nosso litoral havia apresentado manifestações de Maré Alta que preocupara a população da região: "Opa, está chegando perto de nós"! É assim, enquanto está longe nos preocupamos, rezamos, enviamos boas energias... mas quando está perto nos apavoramos e nos perdemos na poeira de nossos temores.
Tudo o que nos acontece, acontece porque é preciso. Como diz Trevisol, "é o Amor procurando o seu lugar"! É o amor procurando um lugar dentro de nós, em nosso jardim, mas se a terra está seca ou tomada por ervas-daninhas, não é possível que algo floresça. Tudo se torna árido, cinza, sombrio... Mas o Amor não desiste de nós! Então, entramos na “Noite Escura da Alma” (como chamam os Povos Nativos), atravessamos nossos próprios desertos à procura de água, de vida... às vezes é um processo bem doloroso e sofrido, por não entendermos o que nos acontece.
Conversa vai conversa vem, falamos deste período que a humanidade vem passando, todas as catástrofes e fenômenos naturais, sofrimento, medo... que as pessoas estão em pânico e isto nos afeta energéticamente.
Contou ela que ontem teve esses tais pensamentos e sentiu-se depremida, mas que a tarde havia estado na casa dela um “homem”, para instalar o ar-condicionado, e ela percebera na fala dele um temor muito grande com as últimas notícias do terremoto no Chile. Também nosso litoral havia apresentado manifestações de Maré Alta que preocupara a população da região: "Opa, está chegando perto de nós"! É assim, enquanto está longe nos preocupamos, rezamos, enviamos boas energias... mas quando está perto nos apavoramos e nos perdemos na poeira de nossos temores.
Mas então... Dizia ela que o homem estava fora de si e ela passou a conversar com ele... perguntou se ele já havia se dado conta que a Terra tem Vida! Se já havia parado para pensar que lançamos uma semente na terra e ela brota... essas coisas... e ela disse que aquele homem lhe confessou que nunca havia parado para pensar em nada disso.
Logo me veio o pensamento que aquela ação dela havia feito com que acordasse melhor no outro dia. Ela havia Despertado um humano! E quando eu acordo um Humano, algo em mim desperta também.
Perguntei então: querida... será que a angústia que sentes não é uma angústia da tua Alma?
Quando falamos "sei que isto não é meu” e estendemos a culpa sobre os outros pelo o que nos acontece, estamos fugindo da responsabilidade e estamos nos vendo como indivíduos isolado do Todo.
E ela disse: “Sei que estes terremotos e maremotos que acontecem na Terra também são meus terremotos e maremotos internos”.
Logo me veio o pensamento que aquela ação dela havia feito com que acordasse melhor no outro dia. Ela havia Despertado um humano! E quando eu acordo um Humano, algo em mim desperta também.
Perguntei então: querida... será que a angústia que sentes não é uma angústia da tua Alma?
Quando falamos "sei que isto não é meu” e estendemos a culpa sobre os outros pelo o que nos acontece, estamos fugindo da responsabilidade e estamos nos vendo como indivíduos isolado do Todo.
E ela disse: “Sei que estes terremotos e maremotos que acontecem na Terra também são meus terremotos e maremotos internos”.
Interessante não?!
Tudo o que nos acontece, acontece porque é preciso. Como diz Trevisol, "é o Amor procurando o seu lugar"! É o amor procurando um lugar dentro de nós, em nosso jardim, mas se a terra está seca ou tomada por ervas-daninhas, não é possível que algo floresça. Tudo se torna árido, cinza, sombrio... Mas o Amor não desiste de nós! Então, entramos na “Noite Escura da Alma” (como chamam os Povos Nativos), atravessamos nossos próprios desertos à procura de água, de vida... às vezes é um processo bem doloroso e sofrido, por não entendermos o que nos acontece.
A ciência decidiu chamar isso de DEPRESSÃO e parece que a moda pegou! Depressão virou Moda! Ironia à parte, o que acontece é que o Ser Humano sente uma saudade inexprimível de algo que não sabe o que é, mas este algo nada mais é do que Ele mesmo. Saudade de Si mesmo!
O Depressivo sente saudade de si, está tão longe de CASA (seu templo interno, seu centro) que se entristece, perde o brilho, sente falta, quer atenção.
Algumas escolas, linhas de pensamento, vão chamar a depressão de chantagem: “O depressivo não passa de um chantagista”. Sim, por querer atenção, gera uma depressão para que às pessoas fiquem à sua volta, se interessem por ele, se preocupem com sua doença.
Compreensível... diante de toda sua solidão! Mas de nada vai adiantar (e quem já passou por esta experiência bem sabe), pois por mais que nos dediquemos, esta pessoa não sai deste estágio... então... é medicada (o medicamento resolve o sintoma mas não a causa) e esta pessoa apresenta picos, períodos de melhora, períodos de queda. Ela não se firma. O que falta então? Falta ela estar no AQUI E AGORA.
Normalmente o depressivo está perdido, no passado ou no futuro, está distante. Então, falta ele se dar conta (e é preciso lembrá-lo disto), que ninguém irá preencher o vazio que sente, a não ser ele mesmo. O lugar que não está habitado, a casa que está vazia é dele. Não podemos convidar uma visita para nossa casa, alguém que gostamos, que amamos e não estar lá para recebê-lo!
Claro que, a depressão pode envolver questões genéticas (pais/avós com tendência), psicológicas (idade avançada, fatos traumáticos), sociológicas (pressão da família, da sociedade), hormonais e fisiológicas (menopausa, depressão pós-parto, falta de sono), questões espirituais (apego, obsessão e culpa de coisas feitas no passado), mas nada disso nos atingirá se estivermos constantemente buscando o alinhamento com nosso CENTRO.
Normalmente o depressivo está perdido, no passado ou no futuro, está distante. Então, falta ele se dar conta (e é preciso lembrá-lo disto), que ninguém irá preencher o vazio que sente, a não ser ele mesmo. O lugar que não está habitado, a casa que está vazia é dele. Não podemos convidar uma visita para nossa casa, alguém que gostamos, que amamos e não estar lá para recebê-lo!
Claro que, a depressão pode envolver questões genéticas (pais/avós com tendência), psicológicas (idade avançada, fatos traumáticos), sociológicas (pressão da família, da sociedade), hormonais e fisiológicas (menopausa, depressão pós-parto, falta de sono), questões espirituais (apego, obsessão e culpa de coisas feitas no passado), mas nada disso nos atingirá se estivermos constantemente buscando o alinhamento com nosso CENTRO.
Voltando a história da minha amiga, ela é uma pessoa esclarecida, estudiosa e dedicada à algumas práticas espirituais, mas quando iniciamos este caminho de busca pela espiritualidade, não nos desfazemos da nossa história pessoal, ela continua ali. Temos muitas gavetas internas e ás vezes, são como armários antigos, sótãos ou porões, que a muito não são visitados. Quando digo isto, as pessoas logo imaginam que terão que mexer nas suas “cacas”, sim também, mas tem muita coisa bonita, momentos felizes, alegres, que não nos recordamos mais, que podem ser um “gatilho” para nos trazer DEVOLTA ao LAR.
Não adianta uma coisa externa, imposta ou auto-imposta, pra combater algo que está não no corpo, mas no fundo da alma. É preciso usar uma força INTERNA, que está adormecida, para sobrepujar a tristeza. E para mobilizar essa força faz-se necessário um "gatilho", que pode ou não ser externo.
Penso que des-cobrir o seu Dom (remover o véu que há sobre ele) seja um bom caminho de retorno. Todos nós temos dons... um amigo uma vez me disse que o Dom nunca é para a gente, sempre é para o Outro... isso me marcou muito. Sim, porque meu dom vem de Deus ( D + Eus), são todos os meus Eus atuando no benefício de alguém. E quando eu curo o outro eu me curo. Quando o outro ganha com o meu dom, eu ganho. Porque eu faço parte do Todo, a Humanidade em mim se beneficia quando eu coloco em prática meu dom. Seja ele cantar, dançar, curar através da fala, do toque, do abraço, atender com gentileza, dar informação, ensinar, administrar, cozinhar, costurar... todas as profissões, se praticadas com prazer, com amor, com intenção de Servir, mesmo que seja gratificado por isso, é Deus te mantendo. Mas faça o que você gosta, faça com amor.
Deixe de alimentar a corrente do medo, expresse seus talentos e alimente a corrente do Amor. Dê atenção ao seu dom, descubra-o dos véus da ilusão. Muitos não exercem seu dom porque não dá dinheiro, outros porque não acreditam que são bons no que fazem. Se você não se valoriza, ninguém valoriza você. Por que? Porque a “nuvenzinha” sobre sua cabeça vai impedir naturalmente que a bem-aventurança chegue até você.
Tem pessoas que se cansam de ajudar porque não recebem nada em troca. Mas se estão ajudando esperando recompensa então, não estão fazendo espontâneamente. Quando damos de coração o Universo sempre nos gratifica.
Penso que des-cobrir o seu Dom (remover o véu que há sobre ele) seja um bom caminho de retorno. Todos nós temos dons... um amigo uma vez me disse que o Dom nunca é para a gente, sempre é para o Outro... isso me marcou muito. Sim, porque meu dom vem de Deus ( D + Eus), são todos os meus Eus atuando no benefício de alguém. E quando eu curo o outro eu me curo. Quando o outro ganha com o meu dom, eu ganho. Porque eu faço parte do Todo, a Humanidade em mim se beneficia quando eu coloco em prática meu dom. Seja ele cantar, dançar, curar através da fala, do toque, do abraço, atender com gentileza, dar informação, ensinar, administrar, cozinhar, costurar... todas as profissões, se praticadas com prazer, com amor, com intenção de Servir, mesmo que seja gratificado por isso, é Deus te mantendo. Mas faça o que você gosta, faça com amor.
Deixe de alimentar a corrente do medo, expresse seus talentos e alimente a corrente do Amor. Dê atenção ao seu dom, descubra-o dos véus da ilusão. Muitos não exercem seu dom porque não dá dinheiro, outros porque não acreditam que são bons no que fazem. Se você não se valoriza, ninguém valoriza você. Por que? Porque a “nuvenzinha” sobre sua cabeça vai impedir naturalmente que a bem-aventurança chegue até você.
Tem pessoas que se cansam de ajudar porque não recebem nada em troca. Mas se estão ajudando esperando recompensa então, não estão fazendo espontâneamente. Quando damos de coração o Universo sempre nos gratifica.
Esses dias escutei de uma moça que desperta no Caminho: “Quanto mais eu dou, mais eu tenho para dar”. Achei lindo! Esse dar não é se desfazer das suas coisas, abrir os armários de casa e sair doando tudo que tem, mas ofertar, sair da mente contraída, dar um sorriso, um gesto carinhoso, agir gentilmente... a vida é simples, a gente é que complica. Já ouviram isso antes? Rsrsrs, jà né?!
Beijos,
Até um outro Agora.
Bom dia!
ResponderExcluirVim te fazer um convite: fazer parte da blogagem coletiva para o Dia da Mulher, promovida pelo blog Alma Rubra,
passa aqui e fica por dentro do movimento,
http://sementeperegrina.blogspot.com/2010/03/blogagem-coletiva-dia-da-mulher.html
Beijos!
Luciana Onofre
Lindo teu blog, amiga Tendeira. Obrigada por compartilhá-lo conosco.
ResponderExcluirBjOos,
SheilinhA - Floripa - 15ª
Ana, descobri o blog agora, adorei o que escreveu sobre a depressão, muitos véus irão cair, vc simplesmente escreveu com o coração e com a alma. Um beijo querida, obrigada por compartilhar todos os dias o amor conosco!
ResponderExcluirobrigada pela dica do texto.Você escreveu muito bem. Realmente os rémédios podem ajudar sim, mas são para uma ajuda do momento. Eles não "curam". E essa cura vem de dentro. A busca de um dom é essencial para estarmos tranquilas internamente.Gostei muito também do que o teu amigo disse: que o dom nunca é para gente e sempre para o outro.Vou pensar nisso, já que eu sou teimosa e tenho buscado encontrar outros dons em mim que talvez não sejam meus verdadeiros dons. E não tenho dado vasão aqueles que já estão em mim desde pequena.Doar-se para as pessoas e para o universo é de uma essência muito grande porque tudo volta para nós.
ResponderExcluirQuando estamos depressivas estamos muito voltada para nós mesmas e mudar o foco é importante.
O amadurecimento interno é algo eterno e exige paciência. Para quem sofre desse mal, acredito eu que seja espiritual também e seja necessario um esforço maior para esse crescimento. beijo grande.
Olá.Digitei no google sobre ausência de si mesma,é o que venho sentindo nos ultimos dias. Tenho muito medo, medo de tudo, principalmente da morte. Me sinto sozinha, e estou em busca de ajuda.Estou fazendo tratamento com remédios,terapias,mais nada adianta. Se você puder me ajudar, já me senti melhor apenas lendo suas palavras. entre em contato comigo se puder.
ResponderExcluirrenatatbmelo@hotmail.com
Agradeço sua atenção.
Renata.