Este Espaço tem por objetivo compartilhar leituras, falar de encontros, educação, eco-feminismo, parto humanizado, cultura de paz, espiritualidade, dança... de movimentos que o Universo faz pelos quais nos encontramos.
Seja bem vindo, a entrada é franca e amiga... mas chegue com o coração aberto, senão, de nada vai adiantar estar aqui!

31 de mar. de 2010

Curso de Jogos Biocêntricos

Os jogos e as brincadeiras (o brincar e o jogar) representam uma articulação-chave em qualquer relacionamento, grupo, sociedade e cultura. Para se conduzir estas interações humanas, no sentido de um desenvolvimento pacífico, amoroso e para a vida, podemos começar com uma co-evolução nos nossos jogos. Podemos estar ignorando esse aspecto das nossas vidas, acreditando, por alguma razão, que os jogos não merecem ser considerados seriamente, que “são bobagens”. Estamos equivocados: Não há nada de trivial no vôo de uma bola, pois ela traça para nós o curso do planeta... A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante do que imaginamos, pois significa nada menos que a maneira como estamos e construímos o mundo. Jogos Biocêntricos são uma metodologia participativa para se trabalhar com grupos de uma forma dinâmica, lúdica e harmoniosa. Grupos de todas as idades, tamanhos e gêneros. Seus principais objetivos são o desenvolvimento da Cooperação, do Cuidado, da Criatividade, da Autonomia e da Alegria.

Facilitador: Alexandre Daniel Noronha*

Público-Participante: Profissionais que atuam ou desejam atuar em escolas, empresas, ongs, cooperativas, instituições de saúde e comunidades. Trabalhar com grupos e interações humanas diversas.

Data: 24 de abril de 2010
Horário: 09:00 às 13:00
Local: Clube Caixeiros Viajantes
Endereço: Dona Laura, 646 – Porto Alegre/RS


INSCRIÇÕES ANTECIPADAS – VAGAS LIMITADAS
Inscrição Individual: R$ 40,00** por pessoa
Inscrição em duplas ou grupos: R$ 30,00** por pessoa
** Depósito na conta
Banrisul Ag. 0340 c/c 35.062179.0-6 (Alexandre Daniel Noronha)
ou Banco do Brasil Ag. 3870.9 c/c7113-7 (Susana Peterson)


Informações:
ALEXANDRE DANIEL NORONHA
Telefone: 9854-0216
alexandre_biocentrico@yahoo.com.br
SUSANA PETERSON
suspeterson@hotmail.com

Blog: jogosbiocentricos.blogspot.com

* Alexandre Daniel Noronha é psicólogo e tem pós-graduação em Educação Biocêntrica

Os Domingos precisam de Feriado

(Rabino Nilton Bonder)

Rafael Dusik e Ana Paula Andrade - Morungava/RS

Toda sexta-feira à noite começa o Shabat para a tradição judaica.
Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.
A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.
Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de "pausa" é preenchido por diversão e alienação.
Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações para não nos ocuparmos. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.
Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo...
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.
As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado...
Nossos namorados querem "ficar", trocando o "ser" pelo "estar".
Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI - um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante.
Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos...
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida.
A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é: o que vamos fazer hoje? Já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo.Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande "radical livre" que envelhece nossa alegria - o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.

Postagem de Eduardo Cezimbra no RETRANS - Rede Transcultural Holística

Euzinha em São Francisco de Assis/RS

28 de mar. de 2010

Quando você faz escolhas guiada pelo seu coração

Cândi Caianê, Marcelo Caiuã, Mariza, Sthan, Ana Andrade,
Amarildo e Tatiana Almeida


Esta semana Sthan Xannia esteve em Porto Alegre e tive o prazer de estar com ele e encontrar queridos irmãos de caminhada.
Neste encontro, escutei do Sthan pela segunda vez, uma frase que me marcou e carrego comigo a algum tempo: "Quando você faz escolhas guiada pelo seu coração é inevitável desapontar alguém".
Acho que fazia aproximadamente 2 anos que eu havia me separado do meu primeiro casamento, quando assisti uma reportagem, não lembro se na TV ou na net, onde Sthan disse esta frase. Imaginem vocês... sabe aquele livro que você pega em uma determinada fase da sua vida e parece que o escritor escreveu PARA VOCÊ, rsrsrs, pois é, Sthan disse aquilo para mim, hahaha, pela telinha. Esta frase resumiu aquele meu RITO DE PASSAGEM, onde fiz escolhas que ninguém (ninguém mesmo) entendia, onde chorei muito e fiz pessoas que eu amo chorarem. Mas foi necessário! Aliás, eu chorava por fazer outros sofrerem mas eu tinha a plena certeza que fazia o que devia ser feito.
Desde então, não faço mais nada sem ser guiada por esta Voz que vem de DENTRO. Sou muito feliz com as escolhas que fiz e faço, mesmo desapontando e desagradando outras pessoas.
Aprendi nestes últimos quatro anos (de nova vida, de novas escolhas) que em uma relação você pode negociar aquilo que é secundário, o que é ESSENCIAL jamais!

Quero aqui deixar um beijo grande para minha irmã Ana Carolina de Uberlândia/MG.

O Trem da Vida

Um bom texto para desenvolver reflexões em sala de aula ou grupos:

O TREM DA VIDA
por Silvana Duboc
Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura muito interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos que estarão sempre conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos no cominho, amizade e companhia insubstituível... Mas isso não impede que durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser mais que especiais para nós embarquem.
Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristeza. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por este trem de forma que , quando desocupam seu acento, ninguém sequer percebe.
Curioso é perceber que alguns passageiros que nos são tão queridos, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o percurso, atravessemos, mesmo que com dificuldades, o nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado para sempre.
Não importa, a viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças, despedidas... porém, jamais retornos. Façamos essa viagem, então da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e provavelmente precisaremos entender, pois nós também fraquejamos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
Eu me pergunto se quando eu descer desse trem sentirei saudades... acredito que sim. Separar-me de algumas amizades que fiz será, no mínimo, dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste, mas me agarro à esperança de que em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar mais feliz será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, ou até aquele que está sentado ao nosso lado. Façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem da vida.

Como a Informação conecta Tudo com Tudo

Foto Nelson Paim- google

Venha,
veleje comigo numa lagoa tranquila.
As margens estão encobertas,
a superfície lisa.
Somos barcos na lagoa
e somos um só com a lagoa.

Uma bela esteira se abre em leque atrás de nós,
varrendo toda a superfície das águas enevoadas.
Suas ondas sutis registram nossa passagem.

Sua esteira e a minha se fundem
formando um padrão que espelha
o seu movimento, e também o meu.
Quando outros barcos, que também são nós,
velejam pela lagoa que também é nós,
suas ondas interceptam as de nós dois.
A superfície da lagoa ganha vida
com onda que se sobrepõe a onda, ondulação a ondulação.
Elas são a memória do nosso movimento;
os vestígios do nosso ser.
As águas sussuram de você para mim e de mim para você,
e de nós dois para todos os outros que velejam pela lagoa:

Nossa separação é uma ilusão;
somos partes interconectadas do todo -
somos uma lagoa com movimento e memória.
Nossa realidade é maior de que você e eu,
e do que todos os barcos que velejam nas águas,
e do que todas as águas por onde velejam.

Este poema foi extraído do livro "A Ciência do Campo Akáshico" (Ervin Laszlo - Ed. Cultrix)
Parte Um - Os Fundamentos de uma Teoria Integral de Tudo

17 de mar. de 2010

Formação de Biodanza 2010


Olá queridos / queridas

Salve salve o Sol Interno de cada UM.


Hoje venho indicar um caminho de grande beleza e intensidade na descoberta de si mesmo, do outro, da VIDA, do Mundo...


A Biodanza é uma ferramenta fantástica que surgiu no meu caminho, que me ensinou a conversar através do olhar, abraçar com entrega, tocar com carinho e receber o toque sem restrições. Me ajudou a curar relações, a tomar consciência do meu corpo, conhecer o meu ritmo, sentir a música, me soltar, fluir, me expressar sem medo... nossa me trouxe muitas coisas, não saberia descrever, até porque Vivência não se explica, ela se revela no dia-a-dia, no teu movimento, na tua Dança da Vida.

Nesta existência recebi alguns presentes do Universo, até o AGORA, que fizeram grande diferença em minha vida: O Caminho Vermelho (Xamanismo), A Jornada da Deusa Interior, As Tendas da Terra e da Lua (Movimento Guardiães do Amanhã - UNIPAZ-Sul), a Biodanza e a Psicologia Transpessoal (UNIPAZ). Através destes caminhos aprendi a me dar de presente para o Universo e aceitar com gratidão o que ele me proporciona; Aprendi a honrar todos os seres, a reconhecer as tantas faces de mim mesma e ir em busca da Inteireza do meu Ser; A viver o AGORA e a convidar minha mente para estar presente dentro do meu Coração e então, ouvir a mente que Sabe e não a mente que Pensa. Aprendi que é na presença do Outro que eu me re-conheço... e que todos os Caminhos são Sagrados. Aprendi que embora eu seja uma Educadora, serei uma eterna Aprendiz. Há muito para descobrir de mim mesma ainda e os Encontros me possibilitam isso.

Foto by Rafael Tusi


Então, uma sugestão... SAIA DA TOCA e se entregue para a DANÇA DA VIDA!!!


A Escola de Biodanza que participo está iniciando uma nova turma em Março de 2010. O diretor da Escola e professor, Carlos Manuel Dias (o Nenel), além de ser um ótimo profissional (20 anos de grupos de biodanza), é um Homem encantador, um Espírito sábio.

Se houver interesse, estou encaminhando o cronograma da escola abaixo:


Com alegria de ser biocêntrica,
Ana Paula Andrade


CRONOGRAMA 2010

CARLOS MANUEL DIAS

Obs: as aulas da Formação é quando diz: Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança – Viamão


Janeiro

02 – 03 –

08 a 10 – Chile

16 – 17 –

22 a 26 – Festival Retorno de Dionísio

Fevereiro

Férias e Vindima

Março

06 – 07 – Porto Seguro – Xamanismo

12 a 14 –

19 a 21 – III Módulo Formação Identidade e os Quatro Elementos – TERRA - Viamão

26 a 28 – I Módulo Formação Identidade e os Quatro Elementos – Curitiba - ÁGUA

Abril

03 – 04 – Formação em Quatro Elementos, Santiago do Chile

10 – 11 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança – Viamão

16 a 18 – I Módulo Formação Identidade e os Quatro Elementos – Fogo – La Plata

24 - 25 – Encontro de Facilitadores da Região Sul – Viamão (a confirmar)

Maio

01 – 02 – IV Módulo Formação Identidade e os Quatro Elementos – AR – Viamão

08 – 09 –

13 - viagem a europa

15 – 16 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança / Maratona Xamanismo em Londres

22 - 24 – Formação Xamanismo em Hamburg

29 – 30 – Frankfurt

Junho

05 – 06 – Berlin

12 – 13 – Munchen

15 volta da viagem

19 – 20 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança

25 a 27 – II Módulo Formação Identidade e ao Quatro Elementos – Curitiba - FOGO

Julho

03 – 04 – Maratona grupo regular

10 – 11 –Formação em Quatro Elementos, Santiago do Chile

17 – 18 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança

24 – 25 – Minotauro - Cuiabá - MS

Agosto

31/07 a 01/08 – Curso de Tarot - I módulo - Bento Gonçalves

07 – 08 –

14 – 15 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança

21 – 22 –

27 a 29 – III Módulo Formação Identidade e os Quatro Elementos – Curitiba - AR

Setembro

1 de setembro viagem a europa

04 – 05 – Hamburg

11 – 12 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança Viamão /Escola de Frankfurt

19 – 20 – Bremen

25 – 26 – Munchen

Outubro

02 – 03 – Londres

07 – 08 – Tel Aviv, Israel

09 – 10 – Volta da Viagem

16 – 17 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança

23 – 24 –

30 – 31 –Formação em Quatro Elementos, Santiago do Chile

Novembro

05 a 07 – Formação Identidade e os Quatro Elementos – TERRA – La Plata

13 – 14 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança

20 - 21 - Curso de Tarot - II módulo - Bento Gonçalves-RS

26 a 28 – IV módulo Formação Identidade e os Quatro Elementos – Curitiba - TERRA

Dezembro

04 – 05 –

11 – 12 – Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança

18 – 19 –

25 – 26 –

Janeiro 2011

9 a 11 – Festival em Santiago do Chile

21 a 25 – II Festival de Dionísio


Contatos da Escola de Formação Integração Vivencial/Biodança - Viamão/RS:

Carlos Manuel Dias nenelbiodanza@hotmail.com
Carmen Paixão carmen.paixao@terra.com.br

16 de mar. de 2010

A ostra e a pérola


"Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...
Você já se sentiu ferida pelas palavras rudes de alguém?
Já foi acusada de ter dito coisas que não disse?
Suas ideias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?
Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
Já recebeu o troco da indiferença?
ENTÃO, PRODUZA UMA PÉROLA!
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "ostras vazias", não porque não tenham sofrido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. "

(Desconheço autoria)

Recebemos este texto no blog Rede Matríztica através de nossa amiga Flora.

12 de mar. de 2010

Festival Internacional de Cultura Alternativa


OBJETIVOS


- Promover a cultura alternativa

- Divulgar a região da Chapada dos Veadeiros para preservacionistas

- Promover a troca de experiências e informações sobre a cultura alternativa

- Estabelecer vínculos de respeito e solidariedade entre os participantes

- Apoiar grupos comunitários

- Celebrar a vida em um espaço de constante manifestação artística e cultural.

- Promover a gravação de um DVD e um CD do evento

O FICA acontecerá no município de Alto Paraíso de Goiás - Chapada dos Veadeiros, na Flor de Ouro, durante um período de 10 dias (e será encerrado na lua cheia de setembro 2010).

Divulgue este Evento.
O CICC PAZ estará organizando uma caravana, entre em contato conosco: ciccpaz@gmail.com

Saiba mais sobre o Evento

11 de mar. de 2010

Elefantes ou marfim?

Elefantes vivem em famílias unidas

Eu assinei, assine também e repasse, por favor.

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Caros amigos,

Este fim de semana (13 de março), dois governos africanos vão tentar acabar com a proibição mundial do comércio de marfim -- essa decisão pode acabar com toda a população de elefantes e colocar estes animais mais próximos de extinção.
A Tanzania e a Zâmbia estão fazendo lobby junto à ONU para conseguirem exceções à proibição. Se isto acontecer, os traficantes de marfim verão que a proteção mundial está enfraquecida e que a temporada de caça está aberta. Outros países africanos são contra o fim desta lei e estão propondo uma extensão dela por mais 20 anos.
Nossa melhor chance de salvar os últimos elefantes do continente africano é apoiando os conservacionistas da África. Nós só temos mais 5 dias até a reunião do Grupo de Espécies em Extinção da ONU, eles só se reunem a cada 3 anos. Clique abaixo para assinar a petição urgente pela proteção dos elefantes e encaminhe esse email para que possamos entregar milhares de assinaturas na reunião:

http://www.avaaz.org/po/no_more_bloody_ivory/98.php?CLICK_TF_TRACK

Há mais de 20 anos, a Convenção do Comércio a Espécies em Estinção (CITES) estabeleceu uma proibição mundial ao comércio de marfim. A caça ilegal para fins comerciais foi abolida e os preços do marfim subiram. O pouco policiamento e a vontade de reverter essa lei por países como a Tanzania e a Zâmbia, fizeram com que o comércio ilegal desse material se tornasse lucrativo -- caçadores ilegais organizam esquemas para misturar o marfim com os produtos legais.
Mesmo com a proibição mundial, mais de 30.000 elefantes são mortos todo ano e seus dentes arrancados com machados e motoserras por caçadores ilegais. Caso a Tanzania e a Zâmbia consigam reverter esta lei, a situação ficar ainda pior.
Nós temos uma chance única esta semana, podendo extender a proibição e reprimir a caça ilegal, antes que se percam ainda mais elefantes -- assine a petição agora e encaminhe esta mensagem para todos que você conhece:

http://www.avaaz.org/po/no_more_bloody_ivory/98.php?CLICK_TF_TRACK
Em diferentes culturas do mundo e através da nossa história, elefantes são revereciados por religiões e despertam o nosso imaginário com personagens como Babar e Dumbo. No entanto, atualmente, estas lindas e inteligentes criaturas estão sendo aniquiladas. Enquanto houver demanda por marfim, a caça ilegal para fins comercias continuará a existir. Nós podemos proteger estes animais e acabar com os lucros desta indústria criminosa -- Assine a petição agora:

www.avaaz.org
Com esperança,

Alice, Iain, Raluca, Graziela, Paul, Luis, Paula Benjamin, David, Ben e toda a equipe Avaaz

Marlim ilegal sendo queimado
Veja quantos animais foram mortos pela indústria do medo,
pelos gananciosos, pela sociedade do consumo e do acumulo.

10 de mar. de 2010

A História não é só do Homem

Olá povo lindo, venho compartilhar... na semana que alguns chamam de "Semana da Mulher" (o que eu não concordo, mas já falei disso no blog do Clã Filhas da Lua) trago uma questão para refletirmos e modificarmos em nossa linguagem, principalmente na educação.

A HISTÓRIA NÃO É SÓ DO HOMEM
Por Robson Fernando
(Artigo escrito em março de 2009. Escrito em dedicação às mulheres, em especial à minha mãe e às Erickas, colegas da antiga turma de Gestão Ambiental.)

Ouvimos e lemos muito sobre a formação do homem, a ação do homem, as mais variadas questões relativas ao homem. Cita-se muito “o homem” na literatura e nos discursos. Enquanto para a maioria das pessoas falar do homem é normal, algumas pessoas notam de forma evidente um viés machista nessas expressões. O homem, ser humano macho, é (im)posto como o Homo sapiens padrão e nossa sociedade acostumou-se em assim considerar.

Muito embora a mulher seja coautora da história humana ao lado do homem, e não apenas uma colaboradora coadjuvante, seu papel torna-se ou parece tornar-se inconscientemente minimizado quando se enfatiza a palavra “homem” nos livros e nas falas daqueles que nos ensinam, mesmo que não seja essa a intenção de quem escreve, discursa e ensina. É visível que essa assinalação de uma humanidade de essência masculina reflete o machismo das sociedades ocidentais, ou ao menos das lusófonas.

Muito embora as sociedades patriarcais tenham, ao longo dos milênios, inibido severamente a capacidade e potencial das mulheres de construir os valores e estruturas sociais de seus povos, preferindo um caminho de dominação machista, com normas e valores que as trata(va)m como pessoas inferiores, à alternativa da construção sociocultural igualitária, é mais misoginia do que uma reconstituição fiel da realidade histórica humana atribuir à mulher um papel menor, “fora do padrão”, na história do ser humano a ponto de apenas “o homem” merecer ser citado.

Que o digam as deusas magnas ou principais de tantas culturas: Amaterasu, Isis, Astarte, as deusas minoanas, Cibele, as Deusas-Terra... As sociedades cujas religiões veneravam divindades femininas entre as de primeiro escalão. As culturas matriarcais da Idade do Cobre que terminaram vitimadas por povos agressores patriarcais. As mulheres de Creta.

No âmbito da liderança política e até militar, tivemos as Ngolas (rainhas) de reinos do sudoeste africano e de alguns quilombos brasileiros. Mulheres de grande poder como Nefertiti, Hatshepsut, Cleópatra, Lívia, Teodora e Joana d’Arc. A rainhas britânicas Elizabeth e Vitória. A rainha Isabel de Castela. Princesa Isabel no Brasil. Personalidades recentes e atuais como Indira Gandhi, Benazir Bhutto, Michelle Bachelet, Cristina Kirchner, Dilma Rousseff, Marina Silva e tantas outras. Todas mostram como a mulher pode encabeçar sem problemas, ou dividir harmonicamente com o homem, o poder político ou ao menos exercer funções muito importantes.

As intelectuais, cientistas e ativistas também possuem importância inegável. Mesmo tendo o homem tentado inibir essa vertente da força feminina, muitas quebraram as limitações impostas e exerceram papéis memoráveis e importantíssimos no progresso do pensamento humano. Temos Marie Curie, Florence Nightingale, Olympe de Gouges, Ruth Benedict, Margaret Mead, Alice Walker, Emma Goldman, Nísia Floresta, Olga Benário, Rosa Luxemburgo, Betty Williams e milhares de tantas outras.

Irresponsável seria esquecer todas as anônimas que, no passado e no presente, contribuíram e contribuem para a evolução, edificação e continuidade da espécie humana, seja trabalhando arduamente por suas famílias, clãs, tribos, povos e nações, ou alimentando seus filhos e filhas, ou assistindo seus maridos nas mais variadas realizações humanas, ou escrevendo livros, ou criando obras de arte, ou administrando empresas, ensinando...

Depois de tantas constatações sobre o papel da mulher, convém perguntar por que ainda dizemos tanto que quem evoluiu e progrediu ao longo de milênios foi “o homem”. A mulher é um homem também?

Não seria melhor, em vez de “o homem”, dizermos “o ser humano”, ou “o humano” ou mesmo “a pessoa”?

Se ainda damos o mérito ao homem pelo andamento da história do ser humano, se o tratamos como o ser humano padrão, é porque ainda não damos oportunidades suficientes à mulher para ela mostrar todo o seu potencial. É porque nós, homens e mulheres, ainda inibimos as capacidades femininas por seguirmos valores machistas e aceitarmos o patriarcalismo nos mais diversos aspectos e estruturas sociais, como política, religião, cultura e economia. Entre os hábitos patriarcalizados, também está incluído chamar o humano de homem, considerar o homem como o padrão humano em vez de apenas o ser humano macho.

Substituir nos livros e discursos o substantivo "homem" pela locução "ser humano", quando não tratarmos dos machos especificamente, será um grande favor para que formemos sociedades mais igualitárias em questões de gênero. Para abolir o machismo e o ranço patriarcalista de nossa sociedade, é enfaticamente necessário, praticamente uma obrigação coletiva, começar pela linguagem, diferenciando o ser humano do homem específico. História humana não é apenas história “do homem”.

Fonte: Arauto da Consciência

9 de mar. de 2010

O que é importante não muda

Tenha sempre em mente que a pele enruga,
o cabelo embranquece e os dias convertem-se em anos…
Mas o que é importante não muda.
A sua força e convicção não tem idade
O seu espírito é como qualquer teia de aranha,
Atrás de cada linha de chegada há sempre uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiver viva, sinta-se viva…
Se sentir saudades do que fazia volte a fazer.
Não viva de fotografias amarelecidas…
Continue quando todos esperam que você desista.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, caminhe!
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala…
Mas nunca se deixe deter…

Madre Teresa de Calcutá

5 de mar. de 2010

Conspiração Espiritual

Na superfície da Terra, exatamente agora, há guerra e violência e tudo parece negro.
Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está acontecendo e certas pessoas estão sendo chamadas por uma Luz mais elevada.
Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora. De baixo para cima.
É uma operação global.
Uma conspiração espiritual.
Há células dessa operação em cada nação do planeta.
Vocês não vão nos assistir na TV.
Nem ler sobre nós nos jornais.
Nem ouvir nossas palavras nos rádios.
Não buscamos a glória, não usamos uniformes.
Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes, temos costumes e cores diferentes.
A maioria trabalha anonimamente.
Silenciosamente, trabalhamos fora de cena..
Em cada cultura do mundo.
Nas grandes e pequenas cidades, em suas montanhas e vales, nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas.
Você talvez cruze conosco nas ruas, e nem percebe...
Seguimos disfarçados.
Ficamos atrás da cena.
E não nos importamos quem ganha os louros do resultado, e sim que se realize o trabalho.
De vez em quando nos encontramos pelas ruas.
Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho.
Durante o dia, muitos se disfarçam em seus empregos normais, mas à noite, por trás de nossas aparências, o verdadeiro trabalho se inicia.
Alguns nos chamam do Exército da Consciência.
Lentamente, estamos construindo um Novo Mundo.
Com o poder de nossos corações e mentes, seguimos com alegria e paixão.
Nossas ordens nos chegam da Inteligência Espiritual e Central.
Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note: poemas - abraços - músicas - fotos - filmes - palavras carinhosas - meditações e preces - danças - ativismo social - sites - blogs - atos de bondade...
Expressamos- nos de uma forma única e pessoal, com nossos talentos e dons.
Sendo a mudança que queremos ver no mundo.
Essa é a força que move nossos corações.
Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação.
Sabemos que no silêncio e humildade, temos o poder de todos os oceanos juntos.
Nosso trabalho é lento e meticuloso.
Como na formação das montanhas.
O amor será a religião do século 21.
Sem pré-requisitos de grau de educação.
Sem requisitar um conhecimento excepcional para sua compreensão.
Porque nasce da inteligência do coração.
Escondida pela eternidade, no pulso evolucionário de todo ser humano.
Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo.
Ninguém pode fazer esse trabalho por você.
Nós estamos recrutando.
Talvez você se junte a nós, ou talvez já tenha se unido.
Todos são bem bem-vindos!
A porta está aberta...

(Autor desconhecido)
Recebido por email.

Amar: Verbo Intransitivo


Uma voz que vem do Chile
por Priscila Rios * e Juares Soares Costa **

Quando perguntaram ao biólogo e antropólogo Gregory Bateson, quem daria prosseguimento a seu trabalho, ele apontou para o Chile, referindo-se a Humberto Maturana. Ao que tudo indica, Bateson, cujas teorias ajudaram a fundamentar a terapia familiar de base interacional e comunicacional, estava certo. Há mais de cinco décadas os estudos desenvolvidos pelo cientista chileno vêm revolucionando o paradigma científico tradicional. Além de trazer para o ambiente acadêmico o verbo “amar”, ele propõe que a ciência ultrapasse as limitações impostas pelo pensamento exclusivamente cartesiano.

Graduado em Medicina e Biologia, área em que doutorou-se por Havard, Maturana publicou junto a pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), em 1959, o clássico artigo sobre neurofisiologia “O Que o Olho da Rã diz para o Cérebro da Rã”. Durante o “Simpósio sobre Cognição” realizado dez anos depois, nos Estados Unidos, apresentou “Concepção de Vida”, sendo citado pelo pai da cibernética e coordenador do encontro, Heinz Von Foerster, como uma de suas referências sobre noções de vida, lógica e grandes sistemas. Na década seguinte divulgaria uma de suas principais teorias: a Autopoiesis, sobre a capacidade dos seres biológicos de se auto-produzirem, em uma interação contínua e circular com o meio em que vivem. Desde então, seus estudos vêm sendo aplicados em áreas tão diversas como imunologia, interação homem/máquina, sociologia, economia, filosofia, administração, ecologia, pedagogia, psicologia, psiquiatria, lingüística e epistemologia.

Longe de uma aparente complexidade, o núcleo do pensamento de Maturana é simples: afirma que o amor é intrínseco à estrutura biológica dos seres vivos, pressuposto a partir do qual levanta uma série de reflexões sobre o comportamento humano. Questiona, por exemplo, a crença popular de que as crianças são o futuro da humanidade, atribuindo tal responsabilidade aos adultos que as educam. Opõe-se também a visões que predeterminam a existência do indivíduo apenas a partir de sua história passada. Em sua concepção, o comportamento de uma pessoa é continuamente re-aprendido, como resposta ao meio em que vive.


No entanto, após mais de 50 anos de pesquisa, no final do século passado Maturana ainda deparava-se com um desafio: como aplicar suas teorias de modo prático? A solução viria a partir de uma de suas discípulas, a professora Ximena Dávila Yanez, cuja prática profissional a levara à conclusão de que “toda dor e sofrimento pelos quais se pede ajuda têm origem cultural”. “Antes de meu encontro com ela tinha as idéias, mas não sabia como fazer”, reconhece o mestre. Do casamento entre teoria e prática surgiu, em 2000, o Instituto de Formação Matriztica, em Santiago, no Chile. Argumentando que a causa de cerca de 90% do sofrimento humano está no desamor, juntos, Maturana e Ximena concluíram que amar é a principal medicina. Desenvolveram então A Biologia do Amar, prática que utilizando a linguagem como instrumento de reflexão, é capaz de provocar transformações libertadoras.

Mas afinal, o que os pensadores chilenos entendem por amar? “Amar é aceitar o outro como legítimo outro, na relação”, responde Maturana. Trata-se de um caminho unidirecional, onde não se exige ou se espera nada como retorno. É um verbo intransitivo que abre espaço para uma relação diferente com o mundo. Esta atitude, porém, exige que se abra mão do egocentrismo e que seja desenvolvido um olhar sistêmico, que se ocupe com o bem-estar de outras pessoas e do meio-ambiente. Ou seja, que possibilite ao próximo um espaço onde ele possa existir plenamente, ao invés de oferecer-lhe instruções de como e o que fazer. O compromisso, no entanto, deve ser pessoal. “Se o que vejo não é o que quero, a responsabilidade por mudá-lo é minha”, afirma. Comportamento que, por sua vez, faz toda a diferença, pois “podemos mudar a emoção e mudar a emoção pode mudar o mundo”, conclui Ximena.

Atualmente, coordenado por Maturana e Ximena, o Instituto Matríztico é composto por uma equipe de 16 pessoas, entre eles os professores Javier Lepe Honores, com formação em Psicologia, e Humberto Gutierrez Sotelo, graduado em Filosofia. Ambos docentes da Universidade Academia do Humanismo Cristão, na capital chilena. Além de participar de eventos e relacionar-se com diversas instituições, tanto no Chile quanto em outros países da América Latina e Europa, o Instituto desenvolve trabalhos com famílias, escolas, empresas, sociedade, meio-ambiente e instituições governamentais.

***

*Priscila Rios é jornalista, aluna do curso de Atendimento Sistêmico de Famílias e Redes Sociais no Instituto de Terapia de Família e Comunidade de Campinas e autora do livro A Mulher Fragmentada - Retratos da Reconstrução Feminina.

**Juares Soares Costa é psiquiatra, terapeuta sistêmico e diretor do Instituto de Terapia de Família e Comunidade de Campinas..

Os grifos em negrito são meus.

2 de mar. de 2010

Depressão - Falta de Si mesmo

Hoje conversava pelo telefone com uma amiga (que vem fazendo profundos resgates de si mesma (visão minha)) e me contava que às vezes se sente depressiva... Tem pensamentos "baixos", pensa bobagens e cenas de morte e suicídio vem a sua mente... disse ela primeiramente que sabe que "isso não é dela"... disse que hoje acordara sentindo-se melhor e ao olhar as fotos da Aldeia no blog havia se emocionado.
Conversa vai conversa vem, falamos deste período que a humanidade vem passando, todas as catástrofes e fenômenos naturais, sofrimento, medo... que as pessoas estão em pânico e isto nos afeta energéticamente.
Contou ela que ontem teve esses tais pensamentos e sentiu-se depremida, mas que a tarde havia estado na casa dela um “homem”, para instalar o ar-condicionado, e ela percebera na fala dele um temor muito grande com as últimas notícias do terremoto no Chile. Também nosso litoral havia apresentado manifestações de Maré Alta que preocupara a população da região: "Opa, está chegando perto de nós"! É assim, enquanto está longe nos preocupamos, rezamos, enviamos boas energias... mas quando está perto nos apavoramos e nos perdemos na poeira de nossos temores.

Mas então... Dizia ela que o homem estava fora de si e ela passou a conversar com ele... perguntou se ele já havia se dado conta que a Terra tem Vida! Se já havia parado para pensar que lançamos uma semente na terra e ela brota... essas coisas... e ela disse que aquele homem lhe confessou que nunca havia parado para pensar em nada disso.
Logo me veio o pensamento que aquela ação dela havia feito com que acordasse melhor no outro dia. Ela havia Despertado um humano! E quando eu acordo um Humano, algo em mim desperta também.
Perguntei então: querida... será que a angústia que sentes não é uma angústia da tua Alma?
Quando falamos "sei que isto não é meu” e estendemos a culpa sobre os outros pelo o que nos acontece, estamos fugindo da responsabilidade e estamos nos vendo como indivíduos isolado do Todo.
E ela disse: “Sei que estes terremotos e maremotos que acontecem na Terra também são meus terremotos e maremotos internos”.
Interessante não?!

Tudo o que nos acontece, acontece porque é preciso. Como diz Trevisol, "é o Amor procurando o seu lugar"! É o amor procurando um lugar dentro de nós, em nosso jardim, mas se a terra está seca ou tomada por ervas-daninhas, não é possível que algo floresça. Tudo se torna árido, cinza, sombrio... Mas o Amor não desiste de nós! Então, entramos na “Noite Escura da Alma” (como chamam os Povos Nativos), atravessamos nossos próprios desertos à procura de água, de vida... às vezes é um processo bem doloroso e sofrido, por não entendermos o que nos acontece.


A ciência decidiu chamar isso de DEPRESSÃO e parece que a moda pegou! Depressão virou Moda! Ironia à parte, o que acontece é que o Ser Humano sente uma saudade inexprimível de algo que não sabe o que é, mas este algo nada mais é do que Ele mesmo. Saudade de Si mesmo!
O Depressivo sente saudade de si, está tão longe de CASA (seu templo interno, seu centro) que se entristece, perde o brilho, sente falta, quer atenção.
Algumas escolas, linhas de pensamento, vão chamar a depressão de chantagem: “O depressivo não passa de um chantagista”. Sim, por querer atenção, gera uma depressão para que às pessoas fiquem à sua volta, se interessem por ele, se preocupem com sua doença.

Compreensível... diante de toda sua solidão! Mas de nada vai adiantar (e quem já passou por esta experiência bem sabe), pois por mais que nos dediquemos, esta pessoa não sai deste estágio... então... é medicada (o medicamento resolve o sintoma mas não a causa) e esta pessoa apresenta picos, períodos de melhora, períodos de queda. Ela não se firma. O que falta então? Falta ela estar no AQUI E AGORA.
Normalmente o depressivo está perdido, no passado ou no futuro, está distante. Então, falta ele se dar conta (e é preciso lembrá-lo disto), que ninguém irá preencher o vazio que sente, a não ser ele mesmo. O lugar que não está habitado, a casa que está vazia é dele. Não podemos convidar uma visita para nossa casa, alguém que gostamos, que amamos e não estar lá para recebê-lo!
Claro que, a depressão pode envolver questões genéticas (pais/avós com tendência), psicológicas (idade avançada, fatos traumáticos), sociológicas (pressão da família, da sociedade), hormonais e fisiológicas (menopausa, depressão pós-parto, falta de sono), questões espirituais (apego, obsessão e culpa de coisas feitas no passado), mas nada disso nos atingirá se estivermos constantemente buscando o alinhamento com nosso CENTRO.

Voltando a história da minha amiga, ela é uma pessoa esclarecida, estudiosa e dedicada à algumas práticas espirituais, mas quando iniciamos este caminho de busca pela espiritualidade, não nos desfazemos da nossa história pessoal, ela continua ali. Temos muitas gavetas internas e ás vezes, são como armários antigos, sótãos ou porões, que a muito não são visitados. Quando digo isto, as pessoas logo imaginam que terão que mexer nas suas “cacas”, sim também, mas tem muita coisa bonita, momentos felizes, alegres, que não nos recordamos mais, que podem ser um “gatilho” para nos trazer DEVOLTA ao LAR.
Não adianta uma coisa externa, imposta ou auto-imposta, pra combater algo que está não no corpo, mas no fundo da alma. É preciso usar uma força INTERNA, que está adormecida, para sobrepujar a tristeza. E para mobilizar essa força faz-se necessário um "gatilho", que pode ou não ser externo.
Penso que des-cobrir o seu Dom (remover o véu que há sobre ele) seja um bom caminho de retorno. Todos nós temos dons... um amigo uma vez me disse que o Dom nunca é para a gente, sempre é para o Outro... isso me marcou muito. Sim, porque meu dom vem de Deus ( D + Eus), são todos os meus Eus atuando no benefício de alguém. E quando eu curo o outro eu me curo. Quando o outro ganha com o meu dom, eu ganho. Porque eu faço parte do Todo, a Humanidade em mim se beneficia quando eu coloco em prática meu dom. Seja ele cantar, dançar, curar através da fala, do toque, do abraço, atender com gentileza, dar informação, ensinar, administrar, cozinhar, costurar... todas as profissões, se praticadas com prazer, com amor, com intenção de Servir, mesmo que seja gratificado por isso, é Deus te mantendo. Mas faça o que você gosta, faça com amor.
Deixe de alimentar a corrente do medo, expresse seus talentos e alimente a corrente do Amor. Dê atenção ao seu dom, descubra-o dos véus da ilusão. Muitos não exercem seu dom porque não dá dinheiro, outros porque não acreditam que são bons no que fazem. Se você não se valoriza, ninguém valoriza você. Por que? Porque a “nuvenzinha” sobre sua cabeça vai impedir naturalmente que a bem-aventurança chegue até você.
Tem pessoas que se cansam de ajudar porque não recebem nada em troca. Mas se estão ajudando esperando recompensa então, não estão fazendo espontâneamente. Quando damos de coração o Universo sempre nos gratifica.
Esses dias escutei de uma moça que desperta no Caminho: “Quanto mais eu dou, mais eu tenho para dar”. Achei lindo! Esse dar não é se desfazer das suas coisas, abrir os armários de casa e sair doando tudo que tem, mas ofertar, sair da mente contraída, dar um sorriso, um gesto carinhoso, agir gentilmente... a vida é simples, a gente é que complica. Já ouviram isso antes? Rsrsrs, jà né?!

Beijos,
Até um outro Agora.

1 de mar. de 2010

Nunca duvide de um pequeno grupo de cidadãos conscientes e comprometidos...

Olá amados, que bom chegar aqui para partilhar a concretização de um projeto...

Sábado passado (27/02/10) ralizamos uma atividade muito linda, com o apoio da Prefeitura Municipal de Esteio, CICC PAZ e a colaboração de amigos e clãs da região... nos utilizamos de um espaço público, um Parque do Município, localizado em um dos bairros da cidade para promover ações que efetivamente levem à uma Cultura de Paz.

Chamamos o Evento de "Ativação do Monumento da Paz", pois é o local onde foram posicionadas três Tendas (bioconstruções) por representantes da Aldeia da Paz, no Fórum Social Mundial 2010. Já postei algo sobre o tema aqui e falei do "trabalho de formiguinha", então... aí está mais um resultado!

Fomos de "mala e cuia" para o Parque, levamos barracas e acampamos por lá... Montamos uma pequena Aldeia da Paz no Parque Galvany Guedes (pequena na estrutura física mas grande na dimensão energética)... foi interessantíssimo esse Encontro. É nessas horas que percebemos que podemos muito enquanto caminhamos juntos.


"O indivíduo só se re-conhece na presença do Outro".

Contamos com presenças fortes e marcantes na realização das atividades as quais não poderia deixar de citar:

Cris e Amaral (Grupo Arte Vida e Vivência) - Capoeira;











Rafael Dusik (Clã Lobos do Sul ) - Prática de Qi Gong Li (Arte Oriental);
Claudia Lulkin (nutricionista responsável pela cozinha vegana da Aldeia da Paz do FSM 2010) - Oficina e degustação de suco verde;
Lívio e Nylson Runeb (Sítio São Francisco/Viamão) - Banca do Calendário Maia no Brick da Redenção/Porto Alegre;











Ana Paula Andrade (Clã Filhas da Lua) - Círculo Feminino - diálogos sobre o Sagrado Feminino;

César Caetano (Sítio Terra e Cristal/Taquara - Grupo Águia de Fogo) e seu Clã - nossos amigos e irmãos: Amarildo, Angela, Katia, Marisa, Tatiana - Cerimônia do Fogo Sagrado;Charles, Thiago, Elise, Susi (Prefeitura Municipal de Esteio)...
... E tantos outros irmãos que trouxeram sua luz e participaram conosco mostrando que é possível se organizar de forma solidária e circular.

O Parque estava bem movimentado durante a tarde e o resultado foi bastante satisfatório pois, algumas pessoas se aproximaram para entender o que estava acontecendo, umas assistiam a movimentação de longe, outras se aventuraram em perguntar e provar um "suquinho"... muitas crianças estiveram ali conosco participando e alguns jovens do bairro se interessaram bastante, recebendo atenção dos homens ao redor da fogueira a noite.

Cantamos, rezamos, dançamos juntos... compartilhamos o alimento, o fogo, a água, as visões... Foi lindo demais... não posso deixar de honrar o Grupo Águia de Fogo, em especial o Cesar, que ancorou e sustentou o Fogo Sagrado, trazendo muitas curas ao local.










Ao meu amado esposo, companheiro, que me conduziu na primeira jornada xamânica que fiz e nas asas de um grande pássaro voei... gratidão meu amado, pelos vôos juntos, pelos caminhos trilhados, os rezos e sonhos compartilhados, por tudo tudo que nos une e nos amplia.

Se algum artigo neste blog estiver como "autoria desconhecida" e você souber informar, agradeço e farei a devida correção. Solicito também que ao extrair qualquer informação desta página seja adicionada à devida autoria ou endereço: http://pedagogiadoencontro.blogspot.com

Grata pelo Encontro.