Este Espaço tem por objetivo compartilhar leituras, falar de encontros, educação, eco-feminismo, parto humanizado, cultura de paz, espiritualidade, dança... de movimentos que o Universo faz pelos quais nos encontramos.
Seja bem vindo, a entrada é franca e amiga... mas chegue com o coração aberto, senão, de nada vai adiantar estar aqui!

30 de set. de 2009

Encontro da Lua Nova de Outubro 2009



Minhas amadas irmãs, mães, filhas e avós, nosso próximo encontro na LUA NOVA será dia 18 de outubro às 18hs. Aqui no Sul temos o Chimarão... Ô Roda boa... conversas, risos... cheguem cedinho para o mate, assim vamos nos conhecendo e tecendo nossas relações.
Sejam todas bem vindas, filhas e netas da Lua.

Local no Rio Grande do Sul:
CICC PAZ - Campo de Integração e Convivência por uma Cultura de Paz
Guardiã: Ana Paula Andrade

Confiram os encontros nos outros Estados:
http://www.cladosciclossagrados.com/curso_ritual_lua_nova.html

"É fundamental que a essência transpareça na existência. Que possamos ser percebidas pelo que somos e pensamos e não pelo que possuímos ou aparentamos. O Ser é a melhor parte de nós, porém é preciso descobrir, sob as camadas do condicionamento social, tal qual arqueólogas, a ESSÊNCIA que compõe nossa excelência". (Ana Paula Andrade adaptado do livro Terapeutas do Deserto - R. Crema)

29 de set. de 2009

Pois é...

"Quer saber sobre mim?
Ora, eu sou da "Linhagem" dos que observam, ficam em silêncio, adoram uma flor, um vento, uma chuva, divagar... cantar na chuva, achar o máximo olhar uma pedra, se esparramar... dos filhos, de cabelo voando... afe... de jovens, velhos... aaaahhh, deixa eu ser assim... não me cobra mais. Ah, tanta beleza em ser assim quanto se eu fosse alguém que fala muito, se expressa muito... Eu quero continuar olhando o céu, o sol, a noite, as montanhas, é isso que eu gosto, poxa!!! De tempo para pintar... escrever... eu não quero um microondas, não quero chip... posso, por favor, querer SÓ ISSO?! Ver o dia amanhecer num dia de domingo..."
Autoria: Ieda Maria Egert Vargas da Costa
Esta é uma partilha que me foi autorizada divulgar... vem de um grupo que facilito em um Programa do Poder Público voltado ao atendimento da Família e da Infância.
Me encantei com a simplicidade e profundidade com que a Ieda se dirigiu ao seu "Eu Crítico".
Expressando seu Eu Criativo de forma sincera e poética.
Grata linda mulher.

20 de set. de 2009

Curando o Feminino

O primeiro CÍRCULO SAGRADO DE VISÕES FEMININAS
no Rio Grande do Sul
Projeto do Clã dos Ciclos Sagrados/SP

Re-unidas e irmanadas na Força da Tenda Vermelha que Sangra, no primeiro dia de Lua Nova de setembro de 2009, juntamente com outros cinco Círculos que aconteciam em cinco Estados do Brasil, formamos uma Rede de mulheres conectadas por seus ventres, corações e espíritos.


(foto: Ana Paula Andrade)

Nos Círculos Femininos, honrando seus ciclos, relembrando os Mistérios Sagrados de Sangue, a Mulher vai re-construindo seus Espaços de Poder, fortalecendo seus laços de gênero, curando e sendo curada.

Estive na presença de mulheres maravilhosas...


Entre mães, avós, filhas, sonhadoras, visionárias, curadoras, guerreiras... entre partilhas, sorrisos, lágrimas, abraços, canções... entre suspiros, corações palpitantes, ventres pulsantes... eu estive, EU ESTOU.
Gratidão às Guardiãs que ancoram comigo esta energia salutar, simultaneamente, em outros estados: Sabrina, Ariany, Marcela, Jeruza e Ioni.
"A partir da LUA NOVA DE SETEMBRO, damos início a encontros mensais de mulheres em diversos estados brasileiros, sob as energias de limpeza, recomeço, retorno a si mesma, regeneração e contato com a fonte pura que este momento proporciona a todas as mulheres, de todas as idades, de qualquer lugar do mundo, de qualquer crença. Acessaremos direto na fonte essa energia democrática de REGENERAÇÃO E EXPRESSÃO FEMININA".
Guardiãs e Locais onde os Círculos estarão acontecendo:
Ariany Moreira (Dhanna Kaur)
Localização: Belo Horizonte/Minas Gerais
Contato: (31) 3471-1465::
Ana Paula Andrade
Localização: Esteio/Rio Grande do Sul
Endereço: CICC PAZ - Campo de Integração e Convivência por uma Cultura de Paz
Rua São Jerônimo, 76 - Centro - Esteio
Contato: (51) 98210643::
Iony Ming
Localização: Vila Velha – Espírito Santo
Contato: (27) 9926-2668::
Jeruza Jesus do Rosário
Localização: Salvador - Bahia
Contatos: (71) 3329-4998/ 8765-2723.::
Marcela Pessoa Zaroni
Localização: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Contato: (21) 33923502 / (21) 85301340::
Sabrina Alves
Localização: São Paulo - São Paulo
Contato: (11)9614-2858
Estas são as guardiãs (até o presente momento) que irão ancorar nos estados citados acima as energias desse encontro de Lua Nova. Participe desta energia, procure a cidade mais próxima de vc!
Para mais informações
ou faça contato com Sabrina Alves
Email: cladosciclossagrados@yahoo.com.br

Os 5 R's

Conheça a seguir os 5 Rs, ações práticas que, no dia a dia, podem propiciar a redução do nosso impacto sobre o planeta, melhorando a vida atual e contribuindo com a qualidade de vida das próximas gerações.
Se você já pratica alguma delas, lembre-se que é sempre possível disseminar e fazer mais.

Repensar os hábitos de consumo e descarte
Pense na real necessidade da compra daquele produto, antes de comprá-lo. Depois de consumi-lo, pratique a coleta seletiva, separando embalagens, matéria orgânica e óleo de cozinha usado. Jogue no lixo apenas o que não for reutilizável ou reciclável. Evite o desperdício de alimentos. Use produtos de limpeza biodegradáveis. Adquira produtos recicláveis ou produzidos com matéria-prima reciclada (durável e resistente). Prefira embalagens de papel e papelão. Utilize lâmpadas econômicas e pilhas recarregáveis ou alcalinas. Mude seus hábitos de consumo e descarte.

Recusar produtos que prejudicam o meio ambiente e a saúde
Compre apenas produtos que não agridem o meio ambiente e a saúde. Fique atento ao prazo de validade e nas empresas que têm compromissos com a ecologia.
Evite o excesso de sacos plásticos e embalagens. Tenha sempre uma sacola de pano para transportar suas compras. Evite comprar aerossóis e lâmpadas fluorescentes, bem como produtos e embalagens não recicláveis e descartáveis. Radicalize!


Reduzir o consumo desnecessário
Esta prática significa consumir menos produtos, dando preferência aos que tenham maior durabilidade e, portanto, ofereçam menor potencial de geração de resíduos e de desperdício de água, energia e recursos naturais. Adote a prática do refil. Escolha produtos com menos embalagens ou embalagens econômicas, priorizando as retornáveis. Leve sua sacola para as compras e adquira produtos a granel. Faça bijouterias, brinquedos e presentes personalizados reutilizando materiais. Invente novas receitas e reaproveite de forma integral os alimentos. Alugue equipamentos. Edite textos na tela do computador e, quando não for possível evitar a cópia ou a impressão, faça-as frente e verso. Diga não ao consumismo: sua prosperidade agradece.

Reutilizar e recuperar ao máximo an¬tes de descartar
Amplie a vida útil dos produtos e do aterro sanitário, economizando a extração de matérias-primas virgens.
Crie produtos artesanais e alternativos a partir da reutilização de embalagens de papel, vidro, plástico, metal, isopor e CDs. Utilize os dois lados do papel e monte blocos de papel-rascunho. Ofereça vários tipos de oficinas de sucata. Doe objetos que possam servir a outras pessoas.

Reciclar materiais
O processo de reciclagem reduz a pressão sobre os recursos naturais, economiza água, energia, gera trabalho e renda para milhares de pessoas. Seja no mercado formal ou informal de trabalho.
Exercite os quatro primeiros Rs e, o que restar, separe para a coleta seletiva das embalagens de vidros, plásticos, metais, papéis, longa vida, isopor, óleo de cozinha usado, cartuchos de impressoras, pilhas, baterias, CDs, DVDs, radiografias e alimentos. A reciclagem promove benefícios ambientais, sociais e econômicos.



Assista também: Vídeo - A História das Coisas
Texto extraído do Manual de Atividades para o Professor da Coleção Consumo Sustentável em Ação. Uma iniciativa da 5Elementos.
Você pode acessar e fazer aqui o download dos 6 fascículos desta coleção: orgânicos, papel, plástico, vidro, metal e manual de atividades do professor.

Como denunciar casos de abuso sexual?

É preciso romper com o pacto de silêncio que encobre as situações de abuso e exploração contra crianças e adolescentes. Não se pode ter medo de denunciar. Essa é a única forma de ajudar esses meninos e meninas.
Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutelares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias.
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher.

OU DISQUE 100
O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948



A Assembléia Geral proclama A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo I
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Artigo II
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Artigo III
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo IV
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo V
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Artigo VI
Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.
Artigo VII
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo VIII
Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
Artigo IX
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo XT
oda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo XI
1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo XII
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.
Artigo XIII
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.
Artigo XIV
1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XV
1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo XVI
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
Artigo XVII
1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Artigo XIX
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Artigo XX
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo XXI
1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de sue país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.
Artigo XXII
Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Artigo XXIII
1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.
Artigo XXIV
Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.
Artigo XXV
1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Artigo XXVI
1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
Artigo XXVII
1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.
2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.
Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
Artigo XXIV
1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXX
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

A que preço estamos negociando o futuro da infância?

Publicado em 15/09/2009
Por Maria Helena Masquetti
no site: http://www.alana.org.br/

Aconteceu mais uma vez. O Kids & Tweens Power Brasil 2009, a maior conferência já realizada no país sobre o poder de consumo de crianças e adolescentes, foi realizado entre 25 e 27 de agosto. Sem autorização explícita da sociedade, os mais gabaritados profissionais de comunicação se reuniram novamente para dissecar o modo de ser, os gostos, os anseios, os temores e os questionamentos de nossas crianças e adolescentes. O objetivo, como de hábito, é utilizarem-se, em seguida, dessas informações a fim de desenvolverem ações para fidelizar o público alvo a produtos e marcas, não só a curto como a longo prazo. Um jogo desigual, no qual o negócio é bom apenas para uma das partes face à incapacidade das crianças de julgar o caráter persuasivo das mensagens comerciais. Embora resistentes à ideia de não mais anunciarem para as crianças, a novidade no evento foi a discussão preocupada (finalmente) com os aspectos legais da publicidade para crianças, em função da forte pressão social por regulamentações.
É visível o abismo entre o evento e o que diz o primeiro promotor de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público de São Paulo, João Lopes, em entrevista ao documentário de Estela Renner Criança, a alma do negócio: "Se a criança, pela lei, não pode comprar nada por ser considerada incapaz pela legislação, como se admitir uma mensagem publicitária dirigida a ela, e muito menos uma peça publicitária que seja persuasiva?”.
Além dos projetos de lei pela proibição da publicidade dirigida à infância em tramitação no Congresso, as regras e legislações sobre as quais discutiram são as que tratam dos direitos das crianças, seja a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a convenção da ONU ou o próprio Código de Defesa do Consumidor. Cada um desses diplomas legais, a seu modo, assegura que a criança deve ser colocada a salvo de toda forma de negligência; que o direito ao respeito consiste na inviolabilidade de sua integridade física, psíquica e moral; que ela deve ser protegida contra a exploração econômica; que é proibida toda publicidade que se aproveite de sua deficiência de julgamento e experiência. No entanto, a existência de um evento de marketing para crianças, por si só, significa que estas leis permanecem carentes de observância e de um único e claro comando legal que as englobe.
Acreditar no que ouve e vê é natural da criança e “viajar” na fantasia é essencial para o desenvolvimento de sua criatividade e para a construção de sua identidade. Infelizmente, é desta matéria prima que o marketing infantil se alimenta. Em lugar de honrar a infância, a sedução comercial invalida nas crianças seus verdadeiros valores e as obriga a renunciar a genuinidade diante da ameaça de exclusão de seus grupos: “Todo mundo está usando”, “E você, o que está esperando?”
Entre os temas discutidos no evento estiveram: “O encurtamento da infância e suas implicações no consumo”; “Como fidelizar e conquistar novos clientes utilizando o marketing de relacionamento dentro das escolas de educação básica” e “O público infantil como um dos segmentos mais promissores, especialmente para o mercado de cosméticos”. Pela naturalidade com que costumam argumentar que estão apenas indo ao encontro daquilo que o público deseja, parecem não admitir que a maioria dos desejos de consumo hoje manifestados por crianças e adolescentes têm sido implantados neles pela própria ação contínua da comunicação mercadológica.
A infância não estaria sendo encurtada se as crianças não fossem chamadas para fora dela tão insistentemente pelo assédio consumista, contribuindo, entre outros problemas, para o aumento dos índices de gravidez na adolescência. Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher de 2006, até os 15 anos, 33% das entrevistadas já haviam tido relações sexuais. Os índices da Sociedade Brasileira de Pediatria, que apontam 30% das crianças com sobrepeso e 15% delas já obesas, poderiam diminuir sem tantas mensagens de alimentos não saudáveis e embalagens sedutoras. A violência não estaria sendo estimulada se as mensagens persuasivas não atingissem igualmente os que, muitas vezes, não têm acesso sequer aos itens básicos. Em 2006, os meninos reclusos à Fundação Casa (antiga Febem) revelaram às pesquisas da instituição que 55% de seus delitos foram de roubos, evidenciando a crença de que serão aceitos na sociedade pela quantidade de objetos caros que puderem ostentar.
Hoje, em 28 países, a publicidade dirigida às crianças ou é proibida ou rigorosamente controlada. E a lista publicada em 2005 pela revista The Economist conclui que os 10 países com melhor qualidade de vida têm restrições à publicidade para crianças. Em lugar de discutir formas de atraí-las para o consumo, o Kids & Tweens Power daria sua contribuição efetiva à sociedade se discutisse, por exemplo, por quê o consumismo na infância ainda é estimulado no Brasil. Cada vez mais as empresas buscam atrelar seus nomes e produtos à preocupação com a sustentabilidade do planeta. Que este discurso seja, então, efetivo e baseado na reflexão coletiva sobre o preço que pagaremos se levarmos ao futuro crianças fazedoras de montanhas de lixo e cujo sentido de felicidade seja o ter em lugar do ser.

*Maria Helena Masquetti, 57, é psicóloga, possui especialização em Psicoterapia Breve e de Emergência e integra a equipe do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. Também foi publicitária por 12 anos.



Por favor, pais e educadores, cuidado com a Cultura Midiática!
"Qualquer lugar abandonado pelo amor é logo ocupado sorrateiramente pelo poder". (Jung)

16 de set. de 2009

O amor está em você

Sendo educadora, atuando na educação infantil e realizando oficinas em projetos sócio-educativos, me sinto realizada, me sinto útil à sociedade. Peço em minhas orações que eu nunca perca esse entusiasmo, a boa vontade, a esperança.
Vejo muitos educadores, principalmente os mais antigos, cansados e sem esperança, fazendo tudo no automático, parecem que são movidos pelo controle remoto (do sistema). Sei que muitos nem percebem e fazem o que sabem, outros... fazem porque “sempre foi feito assim”... outros, porque tentaram fazer diferente, incomodaram a maioria e voltaram atrás, outros... sabem que é preciso mudar o padrão, que podem fazer diferente mas, não acreditam no seu potencial.
Certa vez, logo que cheguei em uma escola, enquanto recebia o acolhimento da coordenação e dos novos colegas, fui informada (com a intenção de me tranquilizarem) que havia um “caderno de ocorrência”, qualquer problema era só registrar ali e após três ocorrências a vaga já seria de outro aluno e que inclusive, as crianças já estavam avisadas. Aquilo me entristeceu tanto... sei que as “coisas” são criadas na tentativa de melhorar, mas estraga, estraga! Será que ninguém se dá conta disso? Enquanto ficarmos "tentando", não conseguiremos nada, temos que gerar mudanças efetivas e penso que o primeiro passo é mudar a nossa linguagem.
Observo que os educadores mantém uma linguagem agressiva, carregada de medo. Vejam só: Ocorrência... (é, isso ainda existe nas escolas de ensino fundamental) o indivíduo já na sua infância tendo ocorrências, dentro da escola, gente! Não é fácil imaginar que ocorrência será algo comum para esse sujeito? Se quando crianças tive tantas ocorrências, porquê quando adulto não vou ter? Não sei vocês, mas eu penso que essa palavra só reforça a possibilidade de um indivíduo tornar-se um criminoso.
A palavra tem poder, precisamos prestar mais atenção como nos dirigimos às nossas crianças, como tratamos nosso próximo. Sei que muitos educadores não estão acostumados com uma linguagem amorosa, é verdade! Não pensem que só os educandos vêm de um meio hostil, muitos educadores também e sei que é difícil dar aquilo que não recebemos, como não é possível dar aquilo que não temos mas... temos condições de adquirir certas coisas.


“Tudo que me acontece, tudo que Sou, depende das minhas ESCOLHAS”.
O amor é mais antigo do que tudo que existe, ele gerou a criação e ele está presente na sociedade SIM. Em algum lugar. E é preciso que o encontremos. Se ninguém soube me falar de amor, eu tenho condições de falar, porque faço parte de tudo que existe e em algum lugar em mim ESTÁ O AMOR. PROCURE EM VOCÊ!

14 de set. de 2009


"Sou rosa vermelha, ò meu bem querer...

beija-flor sou tua rosa, ei de amar-te até morrer".

Só admirem, apenas admirem!

12 de set. de 2009

Somos ao mesmo tempo o denso e o sutil

O denso se materializa em universos fechados, formas aprisionantes de apego que não se expandem – universos da forma, prisões espaço-temporais, consciências lineares finitas. Só é eterno o que se sutiliza, o eterno agora, a consciência do presente, do instante, libertando a mente de suas prisões espaço-temporais. A entrega...
Temos, assim, um inconsciente coletivo denso, fruto do egoísmo humano e um inconsciente coletivo sutil, fruto da unidade com a fonte original, o self eterno, fonte de toda vida. Nosso eu original, verdadeiro.

“Segundo os tântricos, não há diferença entre bem e mal, entre puro e impuro, mas unicamente a superação do dualismo e a unidade do espírito. O que conhece, reconhece que não existem diferenças nem polaridades. Para ele, as transformações terrenas e o Nirvana são UM, inseparáveis já que não passam de estados de consciência. Quando se rasga o véu da ignorância, não há mais diferença entre mundo material e mundo transcendental.”
“Existem faculdades no homem que ele ainda não é capaz de expressar, porém esses potenciais permanecem latentes em todas as pessoas. Como despertá-los?
Para o homem ignorante, o intelecto é o último estágio; mas, para o homem sábio, ele é a etapa intermediária, sendo possível transcender esse intelecto completamente e, ao mesmo tempo, transmitir a mais pura expressão de sua energia criativa. (...)
Um homem pode existir sem uma mente, contanto que ele tenha descoberto outra mente além dessa.” (Swami Satyananda Saraswati)


Fonte: Merkabah – Mandala Holográfico – Yantra da Sabedoria, Rosa M. Da S. Rezende, Ed. Madras.

Os silêncios

"Entre uma palavra e outra, existem os silêncios. Nos silêncios, é a alma quem fala.
A alma é o observador silencioso, o eu eterno e verdadeiro, o eu superior, o self.
A linguagem da alma é a linguagem dos silêncios. Nos silêncios é a alma quem fala.
A voz da alma é a voz do silêncio".
(Rosa Rezende)

11 de set. de 2009

Barulho da Carroça


"Certa manha, meu avô José, muito sábio, convidou-me a dar um passeio pelo bosque do bairro onde morávamos. E eu aceitei com prazer.

Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silencio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu avô, é uma carroça vazia ...

Perguntei ao meu avô:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu avô. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura, inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu avô José dizendo:
"Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."

Encontros na Tenda da Lua Vermelha que Sangra

Dia 18 de Setembro
às 19:30
no CICCPAZ

Contribuição: R$ 2,00

4 de set. de 2009

Encontros na Lua Nova - Círculo Sagrado de Visões Femininas

Então queridas, olhem que coisa linda acontecendo... O Círculo Sagrado de Visões Femininas, projeto do Clã dos Ciclos Sagrados, por sua mentora Sabrina Alves, agora estará acontecendo em diversos Estados do Brasil. Clique no cartaz acima para ter maiores informações.
Me sinto honrada por este convite e grata pela confiança que Sabrina deposita em mim para ficar de Guardiã deste trabalho aqui no Sul.
Nossos encontros ocorrem no CICC PAZ, no primeiro dia de Lua Nova, as 19:30.
Fiquem atentas ao calendário lunar!
Beijocas.
Se algum artigo neste blog estiver como "autoria desconhecida" e você souber informar, agradeço e farei a devida correção. Solicito também que ao extrair qualquer informação desta página seja adicionada à devida autoria ou endereço: http://pedagogiadoencontro.blogspot.com

Grata pelo Encontro.